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Gustavo Vidal
A Espanha não durou uma semana na Copa do Mundo, após duas derrotas os atuais campeões do mundo deram adeus de forma precoce ao mundial. Embora alguns acreditassem que a seleção não iria muito longe, ninguém podia esperar uma eliminação na segunda rodada.
Muitos já criticavam o estilo espanhol de toque de bola, mas dai afirmar que um time que foi bi campeão europeu e campeão do mundo tinha que mudar a forma de jogar realmente era difícil. Os problemas da Espanha começaram a surgir na Copa das confederações do ano passado onde o time tinha dificuldades em agredir o adversário. Como resultado derrota para o Brasil na final. Ali começava a ficar claro que o estilo de toque de bola não era mais tão eficiente, pois do que adianta ter a posse de bola se não agride o adversário, e talvez este tenha sido o maior problema dos espanhóis, falta de variação da forma de jogar.
A Espanha fracassou ao acreditar cegamente no seu estilo, ao achar que a qualquer momento poderia decidir o jogo a seu favor e para piorar a goleada sofrida diante da Holanda mostrou que o time já não era mais o mesmo e que além dos problemas do esquema, os jogadores já não tinham mais a mesma forma de quatro anos atrás.
A eliminação marca o fim de uma era, mas não pode marcar o fim de um estilo que foi muito vitorioso e que não pode ser abandonado, mais sim aperfeiçoado. Provavelmente não veremos mais Xavi, Iniesta e Casillas com a camisa vermelha, o que significa que chegou a hora da Espanha mostrar se tem poder de renovação e mostrar ao mundo que vai fazer parte das grandes seleções ou vai ser só um time que viveu seis anos de gloria e vai voltar a ser apenas a fúria de anos atrás.