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Ausência de público na Copa Rio, gera prejuízo aos clubes

A combinação renda + despesas = receita é uma triste realidade do futebol carioca na Copa Rio. A competição, que começou no dia 26 de agosto, reúne equipes do Rio de Janeiro e garante ao campeão escolher entre uma vaga na série D do Campeonato Brasileiro ou na Copa do Brasil. Entre as equipes que participam do campeonato este ano estão times que disputam as séries A, B e C do Cariocão.

Porém, o sonho de ingressar numa competição de nível nacional pode terminar com um acumulo de dívidas de deixar qualquer clube no vermelho. Com média de público significativamente baixo, os clubes não conseguem equilibrar a renda com as despesas gerando sempre um saldo negativo e que o time mandante da partida fica obrigado a cobrir.

A equipe da Jornada Interativa analisou os primeiros jogos da Copa Rio e quatro partidas chamaram a atenção. A receita foi negativa e o valor ficou acima do valor arrecadado. Na partida Friburguense 0 x 1 Bangu, pelo grupo A, a renda foi de R$ 2.400,00. Já as despesas ficaram em R$ 5.007,57, gerando uma receita negativa de R$ 2.607,57.

Já o Duquecaxiense que perdeu em casa de dois a zero para o Volta Redonda, pelo grupo B, terá que arcar com um prejuízo de R$ 2.161,88. A renda da partida foi de R$ 1.500 e as despesas de R$ 3.661,88.

O Macaé, que empatou com o Madureira pelo grupo C. A equipe da Região dos Lagos teve um saldo negativo de R$ 2.615, 17 (R$ 2.200 de renda e R$ 4.815,17 de despesas).

A maior diferença foi na partida entre Barra Mansa e Boavista. Com apenas 70 torcedores presentes na partida, sendo que 30 entraram com gratuidade, o Barra Mansa amargou um saldo negativo de R$ 3.884,42. A renda foi de apenas R$ 460 e as despesas somaram R$ 4.344,42.

Vale ressaltar que ainda não ocorreu nenhum jogo do grupo D. Cabofriense x Tigres e Nova Iguaçu x Bonsucesso jogarão suas primeira partidas na Copa Rio no dia 09 de setembro.

O que gera as despesas?

As despesas são geradas devido a necessidade do pagamento de taxas, impostos e serviços. 10% do valor arrecadado é destinado a FERJ. O maior valor é destinado a Cooperativa de Árbitros de Futebol do Rio de Janeiro (Coopaferj), que posteriormente repassa o valor em forma de salário aos árbitros das partidas. Há ainda a dedução de impostos (INSS) e o pagamento da locação do transporte (van) que leva até os estádios os árbitros e delegados da partida. Além de despesas operacionais e com a confecção, venda e pré-venda de ingressos.

Foto: Reprodução Súmula da FERJ

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