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Rafael Seabra
Favoritismo da Espanha. Essa era a análise de alguns torcedores e cronistas esportivos antes do início da partida. Porém, com a bola rolando a noite foi do Brasil. A seleção comandada por Luiz Felipe Scolari conquistou a Copa das Confederações ao vencer a Espanha por 3 x 0, no Estádio do Maracanã.
Com 1 min e 30 segundos, Fred quebrou o favoritismo da partida e marcou o primeiro gol brasileiro. A Espanha sentiu o golpe e tentava se recolocar na partida nas investidas pelas laterais. Aos 42 minutos, a seleção espanhola quase deixou tudo igual: Mata avançou pela esquerda e lançou Pedro, que chutou colocado sem defesa para Julio Cesar. Porém, David Luiz chegou de carrinho e evitou o sucesso adversário.
A noite era mesmo brasileira, aos 45 minutos Neymar tabelou com Oscar e recebeu de volta pela esquerda e chutou de canhota sem defesa para o goleiro Casillas. A Espanha voltou para o segundo tempo com a responsabilidade de apagar a atuação da primeira etapa e empatar a partida. O técnico espanhol colocou Azpilicueta no lugar de Arbeloa.
A mudança nem chegou a fazer efeito. No primeiro ataque, Oscar lançou, Neymar que deixou para Fred chutar colocado para o fundo da rede, 3 x 0. A Espanha ainda perdeu um pênalti aos 9 minutos: Navas foi derrubado na área por Marcelo. Na cobrança Sergio Ramos cobrou forte à direita de Julio Cesar. Após o lance a torcida brasileira embala os ataques do Brasil com o famoso ‘olé’.
A comprovação que a noite não era espanhola foi consolidada aos 22 minutos: depois de um contra ataque Neymar foi derrubado na entrada da área por Piqué que foi expulso. Com um jogador a menos em campo o Brasil teve pelo menos duas oportunidades de ampliar a vantagem.
As duas seleções
Brasil: Julio Cesar, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz, Marcelo, Fred (Jô), Neymar, Oscar, Luiz Gustavo, Paulinho (Hermandes) e Hulk (Jadson)
Espanha: Iker Casillas, Gerard Pique, Iniesta, Xavi, Fernando Torres (David Villa), Pedro, Juan Mata (Jesus Navas), Sergio Ramos, Sergio Busquets, Alvaro Arbeloa (Cesar Azpilicueta), Jordi Alba.
