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Curiosidade: O espetáculo nos refletores

Rafael Seabra

Quando a bola rola depois do pôr do sol os refletores fazem o espetáculo acontecer nos estádio de futebol do Brasil e do mundo. Mas, toda esta tecnologia começou de maneira improvisada até chegar aos potentes equipamentos moderno.

Segundo estudiosos, o primeiro teste aconteceu num treino das equipes da Sociedade Esportiva Linhas e Cabos, formada por funcionários da companhia de energia elétrica Light & Power, em 1923. Uma ideia de Severino Rômolo Gragnani, presidente do clube, para compensar a imprevisibilidade dos horários de trabalho. Na época, foram utilizados os holofotes que usavam para os serviços noturnos, instalados em torres nos quatro cantos do campo. Para compensar a iluminação fraca, a bola foi pintada de branco.

Porém, segundo pesquisadores, o primeiro jogo noturno ocorreu em 1926, no mesmo campo, na partida envolvendo a S.E. Linhas e Cabos e a Associação Atlética República. Foram utilizados a iluminação dos galpões de manutenção da Light e também faróis de bondes direcionados para o campo.

Entretanto, há quem afirme outras versões aos jogos noturnos. Os moradores de Guaxupé reivindicam o primeiro jogo noturno, que teria ocorrido no campo do antigo Seminário São Luiz Gonzaga, na passagem de ano de 1921 para 1922. Outros apontam que a primeira partida noturna ocorreu mesmo é no Rio de Janeiro, durante um amistoso entre o Villa Izabel Football Club e um “Scratch Campista”, ou seja, um selecionado da cidade de Campos dos Goytacazes (RJ), jogado no campo do antigo Jardim Zoológico de Vila Isabel e vencido pelo mandante por 4×0, em 1914, às 21h. Segundo consta, iluminado com 12 lâmpadas de 3 mil velas.

Em 1928, no estádio São Januário, foi realizado o primeiro jogo noturno em estádio, sob a luz de refletores. Durante um amistoso entre o Vasco da Gama e o uruguaio Wanderers, de Montevidéu, vencido pelos cruzmaltinos por 1×0.

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