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Foram 20 anos defendendo o Friburguense dentro das quatro linhas, mas em 2018 Cadão decidiu encerrar a carreira de jogador e aceitou o desafio de comandar o Tricolor da Serra na Série B1 do Campeonato Carioca e na Copa Rio.
O principal objetivo que era voltar para primeira divisão não veio, mas apesar disso Cadão afirma que gostou da nova experiência e que a única coisa que o incomodou foi o fato de ter que ficar do lado de fora apenas observando o jogo.
– Foi uma experiência nova, diferente e que foi muito boa. Como treinador a gente fica do lado de fora sofrendo um pouco mais porque estou acostumado a agir dentro do campo e de repente a gente tem que ficar de fora, não pode botar o pé na bola ou dar uma chegada em alguém e para mim foi difícil. Pena que não conseguimos alcançar o nosso objetivo dentro do campo que era retornar a primeira divisão.
Na segunda divisão foram dez vitórias, dois empates, oito derrotas e a sexta posição na classificação geral. Já na Copa Rio o Tricolor da Serra foi eliminado na semifinal com quatro vitórias, um empate e três derrotas. O treinado destaca o jogo contra o Americano na semifinal do primeiro turno como o pior momento na temporada de 2018.
– A gente teve alguns jogos como na semifinal do primeiro turno contra o Americano que a gente vinha bem dentro do campeonato, mas perdemos lá em Campos. Ali foi um momento ruim porque estávamos tão próximos e senti que não consegui passar para a equipe toda a minha experiência, mas passou e fica como lição para outras oportunidades. A Copa Rio foi um campeonato paralelo a Série B1 em que fomos bem. Chegamos na semifinal e foi muito proveitoso.
Cadão agradece o respeito de todos dentro do clube. Segundo o treinador todas as decisões tomadas eram aceitas pelos jogadores e mesmo aqueles que jogaram ao lado de Cadão por muito tempo entendiam e respeitavam as opções do treinador.
– Os atletas, a comissão técnica e a diretoria me receberam com muito respeito. Porque a função de treinador é diferente e você tem que tomar decisões. Por exemplo, atletas que jogaram comigo por muito tempo e eu tinha que tirar de campo e eles entendiam bem. Todas as decisões que eu tomei relacionadas ao time ou alguma coisa parecida eles me respeitaram e isso é uma coisa que marcou positivamente para mim e fiquei muito feliz com isso.
O respeito encontrado ao assumir o comando do Friburguense não foi novidade. Capitão do Tricolor da Serra por muitos anos, Cadão sempre teve um espirito de liderança, incentivando e levantando a moral dos companheiros. Característica que também são fundamentais na função de treinador.
– Esse sempre foi o meu jeito. Fui capitão na maioria dos clubes que passei e principalmente aqui. É uma coisa que vem de família. Meu pai nos ensinou a lutar sempre, falando que a vida é feita de dificuldades e lógico que com honestidade e sem prejudicar ninguém, lutar para fazer o bem e estar bem. Então carreguei isso para minha vida e sempre que via um atleta cabisbaixo ou em alguma situação de jogo em que não foi bem sempre procurei levantar, incentivar e agora como treinado isso é fundamental.
Sobre o futuro Cadão diz que é preciso aguardar, mas que tem vontade de dar sequência ao trabalho iniciado em 2018.
– Primeiro temos que aguardar. Esse ano teve eleições no clube, uma mudança de presidente e posso dizer que as coisas estão um pouco indefinidas. Quando eu falo isso é em relação ao time mesmo e a comissão técnica. Às vezes as pessoas me abordam para falar sobre isso e digo que não sei por que como teve essa mudança temos que aguardar. Sei que não depende só de mim, mas eu tenho muita vontade de dar sequência ao trabalho na próxima temporada.