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Apoio: Rafael Seabra
Quando temos sonhos sempre surgem aqueles que tentam nos desanimar, jogar para baixo e que não acreditam no nosso potencial. A vida de um jogador de futebol que tenta começar a carreira aos 24 anos de idade não é diferente. Por isso Dedé agradece ao Friburguense pela oportunidade e claro faz questão de falar das amizades feitas em Nova Friburgo.
– Sempre tem os que podem dar oportunidade, mas que não acreditam, não confiam e não ajudam. Falaram que eu era jogador de pelada, que não ia dar em nada, que era só mais um, mas hoje graças a Deus eu estou aí. Sou muito grato ao Siqueira, que me deu oportunidade e fiz amigos. Sergio Gomes, Bidu, Ziquinha, Jeffinho e Ricardo são amizades que eu vou levar para vida toda.
Foto: Vinicius Pousada
Lembranças da temporada
A temporada do Friburguense foi recheada de emoções. Na Série B1, o Tricolor da Serra chegou a se classificar para semifinal do primeiro turno, mas foi eliminado pelo Americano. No segundo o ritmo caiu e a equipe não conseguiu brigar pelo acesso. Já na Copa Rio, o time fez uma grande campanha e só foi eliminado nos pênaltis pelo Itaboraí na semifinal. Dedé destaca uma lembrança boa e uma ruim da temporada.
– Na quarta rodada do Campeonato Carioca enfrentamos o Itaboraí. Eu ainda não tinha rendido nada e tinha uma cobrança muito grande. Não só da torcida, mas aqui em Cachoeiras as pessoas estavam botando pressão, falando que eu ia desistir e o próprio grupo me cobrava para jogar mais solto. O jogo começou e eles abriram o placar, mas começamos a jogar e no contra-ataque o Ricardo cruzou a bola. Ela passou por todo mundo, eu dominei com a direita, chutei com a esquerda e empatou. Foi uma sensação boa e eu nunca vou esquecer o primeiro gol. O outro momento é o da Copa Rio. Eu me machuquei e foi horrível porque eu não pude continuar jogando e só fui ver que era sério depois que o árbitro mandou a ambulância entrar. Ninguém deixou ver, falava que era para ficar tranquilo que era só um corte. Mas eu pensava será que não vou poder mais jogar bola? Voltei para assistir o segundo tempo e quando perdeu nos pênaltis fiquei sem reação, olhando para dentro de campo e relembrando o lance em que me machuquei.
Posição preferida
Dedé foi um dos titulares do Friburguense em 2018. Sempre jogando pelos lados do campo, o atacante teve boas atuações e foi um dos destaques da temporada. Mas houve partidas em que ele teve que substituir Lohan como principal atacante.
Quem acha que a missão de substituir um dos artilheiros do Frizão seria uma missão pesada demais se enganou. Dedé assumiu a posição e se destacou, chegando a marcar um hat – trick. Porém, apesar de afirmar que está preparado para encarar qualquer desafio ele garante que prefere atuar pelas pontas.
– Se precisar eu consigo fazer as duas funções, não tem problema, mas quando o Cadão falou para eu jogar centralizado não gostei. Achava ruim ficar parado porque a bola não vem, mas aí depois eu comecei a treinar e perguntar como era e me adaptei. Mas eu sou o tipo de jogador que prefere jogar pelo lado esquerdo. Claro que gosto de atacar e fazer o gol, mas também gosto de dar passes, armar a jogada e voltar para ajudar a marcar.
Conselho e futuro
Após se destacar pelo Friburguense, Dedé agora vai ter um novo desafio na sua curta carreira. O jogador vai defender o Americano e vai tentar ajudar o time de Campos na luta por uma vaga na fase principal do Campeonato Carioca e vai ter a oportunidade de jogar a Copa do Brasil. Ela afirma estar recuperado da inusitada lesão sofrida na semifinal da Copa Rio e garante estar ansioso para o início da nova temporada.
– Fiquei quase vinte dias sem treinar, mas já me recuperei e estou treinando forte. Estou muito ansioso e animado porque vai ser um novo desafio. Quero muito jogar a Seletiva e a Copa do Brasil.
Por fim Dedé ainda deixa um conselho para aqueles que sonham em conquistar seus objetivos seja ele ser jogador de futebol ou não.
– Tem que acreditar no sonho, confiar em Deus e não desistir. Porque nunca e tarde e eu sou a prova viva.